sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Ahmed Khalil - O Eto'o árabe.

Nome: Ahmed Khalil Al Junaibi
Nacionalidade: Emiratos Árabes Unidos
Nascimento: 1991-06-08 (18 anos)
Posição: Avançado
Altura:
Peso:
Clube: Al Ahli

Após ter sido referenciado pelo Chelsea, Ahmed Khalil passou a ser conhecido como Eto'o das arábias, devido ás suas semelhanças na maneira de jogar.

Este jovem deu nas vistas por ter todas as características que um bom jogador deve ter. Khalil é possuidor de uma força natural e de uma óptima estrutura física, velocidade espantosa e uma excelente técnica, como tem provado através dos golos magníficos que tem marcado. Tal como muitos outros jovens cheios de talento, Khalil tem ainda dificuldades ao nível da definição das jogadas, muitas vezes complicando aquilo que é fácil.

Os muitos prémios recebidos fizeram o jogador dar nas vistas e por em alerta os grandes clubes europeus. Khalil pode vir a ser um grande jogador, mas poderá consegui-lo com mais facilidade, se der o salto para um clube europeu em breve.



quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Uma águia caçadora e um leão manso

Sporting CP 1 - 1 Fiorentina
SL Benfica 4 - 0 Vorskla Poltava

Na pré-eliminatória da liga dos campeões, o Sporting fez, talvez, o melhor jogo desde o inicio da temporada, mas insuficiente perante uma Fiorentina muito poderosa, com um futebol muito sóbrio. Os leões entraram em campo virados para o ataque, mas algo nervosos na defesa, o que permitiu que os italianos inaugurassem o marcador muito cedo. Após o primeiro objectivo cumprido, os italianos, foram tentando controlar o jogo sem bola, muitas vezes recorrendo a faltas duras. Com o passar do tempo este domínio da bola deu confiança aos jogadores portugueses e permitiu que chegassem ao empate, que devido a uma infantilidade nos festejos, Vukcevic é expulso e tornava a tarefa leonina ainda mais complicada. Apesar de todos os contratempos e contando com uma noite de grande inspiração de Miguel Veloso (Grande golo e grande exibição), a equipa portuguesa chegou á vantagem, mas o desacerto defensivo continuou e a Fiorentina aproveitou para levar para Itália um empate a 2 bolas, graças a um grande lance de Gilardino. O acesso á fase de grupos da Liga dos campeões parece estar condenado, pois ganhar em Itália não é tarefa fácil para nenhum clube no mundo, apesar da crença dos jogadores leoninos.

No acesso á euroliga, o Benfica tinha, á partida, um adversário muito acessível e não desaproveitou. Apesar de uns 30 minutos em que os ucranianos conseguiram equilibrar o jogo e até causar alguns calafrios aos adeptos encarnados, assim que o Benfica marcou o primeiro golo, numa altura que o Poltava até estava por cima, soltou-se e partiu para uma exibição segura, mostrando que é uma equipa muito superior. Nestes jogos em que os adversários têm grandes dificuldades em atacar, Fabio Coentrao e Di Maria são pedras chaves na táctica de Jesus, pois são médios que jogam muito á frente, o que causa muitos desequilíbrios e permite ao Benfica criar grande volume ofensivo. Na 2ª parte os ucranianos desapareceram do jogo e apenas jogou o Benfica, o que permitiu o avolumar do resultado, até aos 4-0, sem grande admiração. Uma exibição muito agradável, que resolveu a eliminatória, do Benfica perante um adversário fraco, mas que dá boas indicações para o verdadeiro teste, que será o jogo em Guimarães na próxima jornada.

Sporting CP 1 - 1 Fiorentina

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SL Benfica 4 - 0 Vorskla Poltava

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Fernandinho - Sporting CP

Nome: Luiz Fernando Pereira da Silva
Nacionalidade: Brasil
Nascimento: 1985-11-25 (23 anos)
Posição: Médio
Altura: 171 cm
Peso: 66 kg
Clube: Barueri

O Sporting volta ao mercado para, mais uma vez, tentar arranjar uma solução para a lesão grave de Izmailov.

O novo jogador mencionado nos jornais internacionais é Fernandinho, um jovem que deu nas vistas no Brasileirão ao ajudar a conseguir a pôr na rota do titulo o modesto Barueri.

Este brasileiro é um jogador que tanto pode jogar a médio ala esquerdo, como médio ofensivo, ou até mesmo extremo esquerdo. É um jogador muito rápido, com um drible muito curto e com grande cultura de equipa.

O seu contrato com o clube brasileiro terminou, mas graças a um acordo com o Iraty, um outro clube que detém 50% do seu passe, este jogador não poderá vir para o Sporting a custo zero. Estando numa pré-convocatória para o escrete o seu preço pode subir e como toda a gente sabe o Sporting não entra em grandes loucuras financeiras.

Caso se confirme esta contratação, poderá permitir a Vukcevic deixar de jogar á esquerda como tanto tem pedido.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Actualidades - 19.08.2009



terça-feira, 18 de agosto de 2009

Opinião - Quando os Grandes são pequenos.

Mais uma jornada europeia para o Sporting e, resultados à parte, o primeiro sinal de alívio para Paulo Bento que pela primeira vez esta época teve um vislumbre daquilo que a sua equipa é capaz de fazer. Mas neste jogo cabem outras análises que extravasam as movimentações técnicas.

1 - Arbitragem.
Vergonhosa. No seu discurso, atabalhoado, Paulo Bento tem razão ao apontar os diferentes pesos que as nacionalidades podem ter no inclinar do campo. Pesos e medidas que se revelaram bem díspares no desenrolar do encontro. Os lances são gritantes e põe-nos a pensar quais os critérios que levam à nomeação dos árbitros para as competições europeias, bem como que consequências terá uma avaliação negativa num desses encontros. Nestas alturas urge reflectir a questão da arbitragem sem a clubite que normalmente acende esta discussão. O problema não é nacional e não colhe alvos específicos. A pressão sobre os juízes prejudica o espectáculo e esta noite o S.C.P bem se pode queixar de mais do que de falta de sorte. E não só...

2 - Porquê Vukcevic?
A regra não é nova. Toda a gente a conhece. Não houve ninguém no estádio, em casa, no café, que não tenha ficado lívido quando viu Vuk levantar a camisola e tirá-la para festejar com os adeptos. Só podemos imaginar o que terá passado na cabeça de Paulo Bento... Ninguém parece perceber muito bem o alcance da norma. As explicações passam pelo “excesso” nas celebrações, a perda de tempo após um golo, o facto de nalguns países o gesto ser entendido como ofensivo, ou então, para parar uma tendência a que se assistiu há alguns anos de ter uma segunda camisola com mensagens para a mulher, os filhos, ou para o periquito, ou então com publicidade. Mas a verdade é que não é pedido aos jogadores qualquer tipo de interpretação normativa. A regra é simples e é simples de cumprir. Se o Sporting for eliminado da Champions, ninguém se vai esquecer que parte da culpa é da barriga de Vuk. O futebol é um desporto emotivo. É por isso que os estádios se enchem. A cara de Vukcevic quando vê o vermelho sair do bolso de Viktor Kassai diz tudo. Na euforia orgásmica de um golo europeu ele simplesmente esqueceu-se do primeiro amarelo. Não desculpa o peso das consequências de tal gesto, mas leva-nos a questionar a necessidade da regra.

3 - Elã.
Força anímica. Espírito. Motivação. Já ninguém duvida da importância da preparação psicológica dos jogadores. Treinadores como Mourinho e Scolari ficaram famosos entre nós por conseguirem grandes dividendos através da motivação e união das equipas que treinaram. A exibição de Miguel Veloso, coroada por um golo estrondoso, mostra o que a antecipação de uma montra europeia pode fazer pela motivação individual. É uma pena que jogos “normais” não cheguem para jogadores com mais olhos que barriga. O apontamento serve também para Paulo Bento, que tem vindo a demonstrar falta de pulso para controlar o vedetismo no balneário e recordar o caso de Boloni que viu-se e desejou-se para colocar uma rédea curta num mustang.

Actualidades - 18.08.2009



segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Jornada I - E se começasse na proxima semana?

Nacional 1 - 1 Sporting CP
Paços de Ferreira 1 - 1 FC Porto
SL Benfica 1 - 1 Marítimo

E se começasse na próxima semana. Nenhum dos três (chamados) grandes, discordaria certamente desta afirmação.

A primeira jornada desta temporada começou com fracas prestações e grandes desilusões dos 3 candidatos ao titulo.

O Sporting que, á partida, teria a missão mais complicada, não só por ter o adversário mais difícil (em comparação com os seus oponentes directos), mas também por se encontrar em pior momento de forma, entrou como se previa com algumas alterações tácticas em campo. Estas não fizeram bem á equipa e parecendo mesmo piorar, pois os leões além de não ganharem dinâmica de ataque, perderam todos os automatismos adquiridos das rotinas da táctica anterior. Na 2ª parte e já a perder por 1 - 0, Paulo Bento resolveu voltar ao esquema antigo e o Sporting foi melhorando(sem nunca deslumbrar) e conseguiu chegar ao empate através de grande pressão final. Na equipa leonina destacou-se Yannick que foi sempre o mais inconformado em campo.

Na capital do móvel o tetra-campeão entrou num campo habitualmente difícil para os 3 grandes, algo nervoso e com pouca dinâmica ofensiva. O FC Porto até estava a controlar o jogo, quando sofre o golo num lance fortuito, o que serviu para agravar ainda mais os nervos de alguns dos jogadores e não mais se encontrar como equipa, durante a primeira parte.Ao intervalo Jesualdo Ferreira fez entrar Falcão, mexendo na táctica, tentando dar á equipa mais soluções ofensivas. Hulk é expulso muito cedo, mas apesar de tudo o FC Porto continua por cima da partida e conseguiu chegar ao empate num grande lance de Falcão, que mostrou ser lutador e muito bom jogador de cabeça. Foi um jogo de futebol muito fraco, em que o Porto ficou muito aquém das expectativas.

Também longe do que se esperava esteve o Benfica, que jogando em casa também não conseguiu explanar o seu jogo. O Marítimo apareceu na Luz a muito fechado e a jogar em contra-ataque, ao contrário do que tinham feito todos os adversários de pré-época, o que trouxe grandes dificuldades para os seus jogadores. O Maritimo apesar de pouca bola, sempre que partia para o contra-ataque causava algum frisson na defesa encarnada, até conseguir marcar um golo de grande penalidade. Na 2ª parte e apesar de nunca ter um jogo muito fluido, o Benfica foi encostando o Marítimo á sua área, principalmente através de faltas que iam ganhando no meio campo ofensivo. Após terem falhado uma grande penalidade, os encarnados lá chegaram ao empate através do seu reforço mais barato Weldon, que foi o jogador mais mexeu com o jogo, com a sua vontade e querer.

Nacional 1 - 1 Sporting CP

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Paços de Ferreira 1 - 1 FC Porto

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SL Benfica 1 - 1 Marítimo

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Opinião - Fair Play

Para além de toda a discussão e possíveis conclusões a tirar da primeira jornada da liga, há uma análise a fazer que se torna interessante pelas ilações passíveis de se transportarem para a generalidade do futebol português.

Atentando na partida da Luz, poucos serão aqueles relutantes em eleger Peçanha como o homem do jogo. Mal soou o apito final e começou a análise do confronto pela imprensa online, distinguiu-se a exibição monstra do guardião insular. Foi elogiado por Carvalhal, elogiado por Jesus e coroado herói pelos periódicos desportivos. Começou também a enxurrada de protestos, em comentários encarnados, pela falta de “fair-play” demonstrada, durante praticamente todo o segundo tempo, pelo guarda-redes do Marítimo. As críticas têm obviamente razão de ser.

Quem seguiu o jogo constatou as constantes quebras no ritmo, não só pela demora na reposição da bola em jogo (pela qual Peçanha foi admoestado apenas aos 84', quando se impunha que o tivesse sido mais cedo), como pelas constantes “lesões”, protestos e afins.

A questão do tempo útil de jogo não é nova, mas “queimar tempo” parece demasiadas vezes mais uma arma que as equipas pequenas levam aos estádios mais difíceis, como forma de tentar segurar um ponto que dão a priori como perdido. E isto é péssimo para o espectáculo. Quem paga para ir a um estádio não pode ficar contente ao constatar que 30% do valor que pagou pelo ingresso foi, na verdade, para assistir a teatros mais ou menos circenses, em que jogadores que se contorcem e rebolam pelo chão em dores excruciantes, ganham uma vitalidade redobrada no momento em que tocam a relva que há para além da linha branca.

Que soluções adoptar em nome de um espectáculo mais verdadeiro, mais desportivo, mais parecido com desporto e menos com wrestling?

Em primeiro lugar, urge dar aos árbitros instruções precisas para punir comportamentos que se enquadram perfeitamente no anti-desportivismo. Todos nos lembramos de Jorge Costa, na era Mourinho, encostado ao poste à espera de “limpar amarelos”... Os árbitros conhecem o futebol português e estas são situações que são fáceis de identificar e não podem passar em claro. Os 90 minutos servem para se jogar futebol.

Quanto ás lesões que parecem crescer exponencialmente à medida que os minutos começam a escassear, talvez esteja na altura de rever alguns conceitos do fair-play. No caso da “convenção” que uma equipa deve atirar a bola para fora quando um jogador está caído no chão, tal combinação serve na maioria dos casos para que a equipa que está a ganhar se aproveite desse fair-play, para não só subverter o espírito do jogo, como também o da solidariedade entre profissionais. Há dois anos o F.C. Porto anunciou que não voltaria a colocar a bola fora do campo, para que os jogadores adversários pudessem ser assistidos. No comunicado lia-se que “cabe ao árbitro o papel de aferir da necessidade dos atletas serem assistidos e, consequentemente, de se proceder à interrupção da partida”. Na altura, tal decisão foi muito criticada, mas na verdade, parece ser a única forma de deixarmos de ver lesões gravíssimas que duram cerca de 30 segundos e roubam 2 minutos a um jogo prestes a acabar. O Porto deixou de fazer isto como sistema, mas se todas as equipas o fizessem haveria mais, e não menos fair-play. Haveria menos jogadores no chão, se soubessem que a equipa contrária marchava a grande velocidade em direcção à sua baliza.

Substituições. Se já ninguém acredita na gravidade de 90% das lesões no último quarto de hora, da mesma forma, já ninguém espera que as substituições nos últimos dez minutos preconizem qualquer tipo de alteração táctica, quando a equipa que as faz está a ganhar. A substituição-cananço ganha ainda outro relevo com as variantes substituição-câmara-lenta e a substituição-ah-e-tal-dá-mesmo-jeito-é-sair-pelo-lado-oposto-do-campo. Mais uma vez, são situações que defraudam o espírito do jogo e as expectativas de quem o vê. Por mim, proibia-as nos últimos dez minutos da partida. Se as quiserem fazer, façam-nas em tempo útil e não para queimar segundos. As equipas mantém-se em igualdade e o espectáculo melhora (com nuances a discutir quanto a prolongamentos e afins, mas fica a ideia geral). Outra ideia foi avançada há alguns anos pelo treinador do Belenenses, que já tem nome na praça como teórico do futebol. Dizia então JORGE JESUS que “alguém tinha de intervir de forma a proteger o futebol e eliminar os tempos mortos.(...) defendeu que as substituições no futebol devem ser processadas pelo 4º árbitro e sem haver necessidade de parar o jogo. Assim, a equipa que as quiser fazer terá todo o interesse em despachar-se e não fazer parar o jogo.” Parece simples. O quarto árbitro está lá para alguma coisa, pode perfeitamente atestar da regularidade da substituição e controlar não só o número de jogadores em campo, como também impedir que um jogador entre a meio de uma jogada de perigo.


Em jeito de conclusão, têm de facto razões para se queixar os adeptos do Benfica. São práticas vulgares neste tipo de jogos (e não só, porque os “grandes” também o fazem), que têm de ser analisadas e discutidas pela liga e pelos árbitros, de forma a fazer regressar aos estádios o gosto pelo futebol e deles fazer desaparecer o desporto-cananço-do-tipo-wrestling.




P.S. - Após o convite (do qual muito me orgulho) para fazer parte da equipa do scoutingground, decidi aceitá-lo sob a forma desta “coluna” de opinião. Deixarei os comentários tecnico-tácticos para quem de direito e neste espaço tentarei alargar o espectro de temáticas do site. As opiniões expressas nas minhas crónicas são da minha inteira responsabilidade. Ao scoutingground agradeço uma vez mais a oportunidade de publicar os meus “dois cêntimos”.

Actualidades - 17.08.2009



domingo, 16 de agosto de 2009

Actualidades - 16.08.2009