quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Portugal: Há, ainda, esperança?!

Hungary 0 - 1 Portugal

E de repente as esperanças voltam a renascer nos corações de todos os portugueses. A selecção, apesar de voltar a não jogar muito bem, conseguiu ganhar na Hungria e apesar da Suécia ter ganho (com alguma sorte), a Dinamarca empatou e deixou tudo em aberto. Agora a Dinamarca não pode arriscar a não ganhar com a Suécia e Portugal pode aproveitar essa situação.

O jogo de Budapeste foi um jogo muito lento e até algo aborrecido. A Hungria entrou para o jogo apenas com a intenção de colocar o máximo numero de jogadores possível, em frente á sua baliza e de partir para o contra ataque sempre que surgir uma oportunidade. Portugal, ao contrario de outros jogos, chegou ao golo com alguma eficácia, pois foi logo no 2º ataque criado com algum perigo. Esta situação não alterou a forma da Hungria jogar, que apenas de bola parada criou perigo para a baliza portuguesa.

No período complementar do jogo, o seleccionador húngaro tentou mexer na equipa de maneira a torná-la mais ofensiva, mas Portugal continuou a ter o domínio de bola, sendo que as oportunidades de golo foram bastante reduzidas. O jogo chegou ao fim com a vitória portuguesa, mas a Hungria demonstrou uma segurança defensiva invulgar o que pode trazer problemas para o próximo jogo em Portugal.

   

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Guillermo Ochoa - Spiderman?!?

Nome: Francisco Guillermo Ochoa Magaña
Nacionalidade: México
Nascimento: 1985-07-13 (24 anos)
Posição: Guarda Redes
Altura: 183 cm
Peso: 73 kg
Clube: Club América

Ochoa é um jovem guarda redes que começa a dar nas vistas na Europa, devido ás excelentes exibições que tem feito ao serviço do Club América e da selecção A do México.

Este jovem com uns reflexos mágnificos, era um desconhecido, até que Leo Beenhakker, treinador alemão do clube mexicano, assistir a um jogo das camadas jovens. Ochoa deu nas vistas e saltou para a equipa principal e para a selecção sub-20 do seu país.

Os rápidos reflexos e bom posicionamento dentro dos postes são as suas mais valias e valem-lhe rasgados elogios por toda a imprensa internacional.

As qualidades deste mexicano não têm passado despercebidas pelos principais clubes europeus e há rumores que já tem recebido várias propostas para se mudar já em Janeiro e sair do clube que representou durante toda a sua carreira.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Opinião Parte II, o Mercado de Transferências Nacional

Depois da análise de um dos mais movimentados defesos das últimas temporadas, chega a altura de reflectir sobre o mercado de transferências da Liga Sagres, na preparação da época 2009/2010, sobretudo no que ao Sporting, Benfica e Porto diz respeito.

Sporting

A equipa leonina quase não mexeu no plantel. Verdadeiramente, o clube de alvalade reforçou-se apenas na medida das suas estritas necessidades, tentando manter o seu plantel o mais equilibrado possível. Com efeito, é assim que se explica a integração de André Marques e Saleiro no plantel leonino. Com as saídas de Ronny e Derlei, o clube verde e branco procurou na sua formação as soluções possíveis para colmatar aquelas lacunas.

Não tendo conseguido, ou não tendo querido, vender nenhum dos seus activos com maior mercado, casos de Moutinho e Veloso, o sporting aproveitou a maior transferência de sempre do mundo do futebol para fazer um encaixe financeiro significativo, 2.4 ME, por direitos de formação do craque agora ao serviço dos merengues. Esta foi a única receita extraordinária do sporting neste defeso, uma vez que, quer Rochemback, que saiu para o Grémio a título de empréstimo, quer Romagnoli, que saiu para o San Lorenzo como jogador livre, saíram sem quaisquer contrapartidas financeiras.

Neste defeso,a grande aquisição do sporting foi Matias Fernandez, ao Villareal, pelo montante de 3.5 ME. Efectivamente, Matigol foi a única contratação sonante do clube de alvalade neste verão, sendo um jogador em quem os adeptos leoninos depositam grandes esperanças.

Após a contratação de Matias, restava ao sporting atacar o mercado possível, isto é, empréstimos e jogadores a custo zero. Efectivamente assim foi. Por um lado Felipe Caicedo, jogador emprestado pelo Manchester City, com uma cláusula de opção avaliada em 10 ME. Por outro lado, Angulo, médio de 32 anos, ex-Valência, jogador já na fase descendente da sua carreira, mas que, tendo em conta as limitações leoninas, até se pode considerar uma bom negócio na relação preço qualidade, uma vez que chega a custo zero, e é um jogador que pela sua polivalência pode dar maior profundidade ao plantel do sporting, sobretudo até ao regresso de Izmailov.

Benfica

Com um investimento a rondar os 25 ME este é o ano do tudo ou nada de Luis Filipe Vieira. Penso que o benfica se reforçou em quantidade e em qualidade, pela primeira vez em bastante tempo, tendo este ano hipóteses bem reais de roubar o penta campeonato aos dragões.

O benfica adquiriu 9 jogadores, entre os quais se destacam Ramires (7.5ME), Javi Garcia (7ME) e Saviola (5ME), num esforço financeiro do qual a SAD benfiquista espera ver retorno. Não é a primeira vez que o clube da Luz investe mais de 20 ME numa época, mas o que é surpreendente é fazê-lo sem qualquer tipo de receitas extraordinárias (vendeu apenas Katsouranis por 2.5ME) e num ano em que apenas irá disputar a Liga Europa.

A euforia benfiquista, tão característica da pré época, este ano pode mesmo ter fundamento. O benfica tem um plantel com qualidade, profundidade e sobretudo, ambição. É um plantel cheio de potencial, e é exactamente neste ponto que não podemos também descurar o papel que Jorge Jesus poderá vir a desempenhar no futuro da nação encarnada. O tempo poderá não me dar razão, mas penso que a contratação do ex-treinador bracarense poderá mesmo ter sido a grande aquisição do benfica para a época de 2009/2010.


Porto

Se os adeptos dos clubes da 2ª circular queriam ver reforços e caras novas, os adeptos do porto queriam sobretudo que...... ninguém saísse. A dobradinha de 2008/2009, e os quartos de final da Champions eram razões de sobra para ter total confiança, quer no plantel, quer na equipa técnica do dragão.
No entanto, tal não foi possível e o mercado falou mais alto, bem mais alto. Lucho Gonzalez (18 ME), Aly Cissokho (15ME) e Lisandro Lopez (24 ME) foram vendas incríveis. Aliás, Licha é o único jogador vendido por um clube português a figurar no top 20 das aquisições mais caras deste defeso.
Mas não podemos desprezar as vendas de Paulo Machado, Ibson, João Paulo e Vieirinha , 4 jogadores que sendo excendentários no plantel do porto, serviram para garantir cerca de metade do investimento financeiro do dragão esta época (10ME). O porto contratou 8 jogadores, donde se destaca Falcão (3,9 ME), Belluschi (5ME) e Álvaro Pereira (4,5ME), atletas que entraram directamente para o onze de Jesualdo.
O porto atacou o mercado de forma decisiva dando ao treinador do porto mais soluções, maior profundidade e maior qualidade global ao plantel, num ano em que não se espera menos do que o Penta, a Taça e os quartos de final da Champions.

Com um investimento de cerca de 21 ME, mas receitas na ordem dos 66 ME o porto consegue mais um defeso fantástico, só superado pelos mercados de verão de 2005 (ano de conquista da Champions) e 2007 (ano em que vende Pepe ao Real Madrid e Anderson ao Man Utd).

domingo, 6 de setembro de 2009

Portugal: ...se as balizas fossem maiores?!

Dinamarca 1 - 1 Portugal

Portugal empata na Dinamarca e fica, praticamente, arredado do mundial 2010 na África do Sul.

Num jogo em que Portugal nem começou muito bem, mas reagiu muito melhor do que é costume, mas como de costume falhou na finalização.

4-4-2 ou 4-6-0?
Na primeira parte Portugal entrou em jogo apertado por uma pressão alta muito alta dos médios dinamarqueses e demorou alguns minutos até acertar as marcações no meio campo. Devido ao sistema de 4 médios e 2 avançados adaptados e muito moveis, que muitas vezes também surgiam no meio campo, Portugal dominou por completo o meio campo devido á enorme superioridade numérica naquela zona. O principal problema durante esta fase do jogo foi que este sistema levava a que fossem escassos os jogadores que surgiam em situação de finalização, o que fez com que o enorme domínio durante toda a primeira parte não se traduzisse em muitas oportunidades claras de golo. A Dinamarca que procurou jogar sempre fechada na sua defesa, tentando criar perigo apenas em contra ataque, ou em lances de bola parada, aproveitando a diferença de estatura entre os jogadores das duas selecções. Esta estratégia colheu frutos aos 42' quando se adiantou no marcador devido a um grande lance na área portuguesa, de Bendtner.

Levezinho
Na 2ª parte Liedson estreou-se com a camisola das quinas e a equipa portuguesa passou a jogar em 4-3-3. Esta alteração de sistema, fez com que Portugal perdesse o domínio do meio campo e consequentemente perdesse o controlo do jogo, permitindo á Dinamarca jogar com mais á vontade, longe da sua área. Portugal voltou a estar por cima no jogo, a partir dos 70 minutos, quando moveu os seus laterais para o meio campo, arriscando muito mais e pressionando logo á saída da área dinamarquesa. Aos 82 minutos Liedson fez o que tão bem sabe e permitiu a Portugal ainda sonhar com a vitoria neste jogo, mas apesar de ainda terem criado algumas oportunidade, já não havia tempo para mais.

Futuro
Mais uma vez o resultado fica aquém das expectativas e deixa o apuramento e Carlos Queiroz em muito maus lençóis. A opção de deixar Liedson no banco, não terá sido a melhor, num jogo em que era mesmo necessário marcar golos. A justificação nem pode ser a falta de entrosamento entre os jogadores, se não também não se compreende a alteração de sistema para um jogo tão importante. Muitas opções duvidosas têm tornado o futuro de Queiroz como seleccionador português muito complicado.